Rogério Ceni, Reasco, André
Dias, Miranda e Richarlyson; Josué, Hernanes, Jorge Wagner e Souza; Leandro
(Diego Tardelli) e Borges (Hugo).
Este foi o São Paulo que venceu o Sport, de virada, por 3x1,
na última quinta-feira no frio Morumbi.
O técnico Muricy Ramalho optou por um São Paulo no esquema
4-4-2, com Richarlyson na lateral-esquerda e Jorge Wagner no meio-de-campo ao
lado de Souza. Com duas linhas de quatro
quando estava sem bola e, quando a posse era do Tricolor, um losango no
meio-de-campo, o São Paulo se manteve na vice-liderança do Campeonato
Brasileiro.
O Tricolor desde o início do jogo procurou o gol, mas quem
saiu na frente foi o time pernambucano, com Weldon, que aproveitou a única
vacilada do time sãopaulino na marcação no contra-ataque de sua equipe.
No segundo tempo o time de Muricy foi o mesmo da primeira
etapa e continuou criando oportunidades de gol e dessa vez a bola resolveu
entrar por três vezes com Leandro, Souza e Rogério Ceni em cobrança de falta
perfeita. Destaque para o atacante Borges que fez o “corta-luz” para o gol de
Leandro e deu o passe para o camisa 10 do Tricolor que até aquele momento só
dava chutes mal direcionados.
A verdade é que o São Paulo atuou bem desde o primeiro tempo
e criou jogadas no toque de bola pelo chão – mostrando o trabalho realizado no
treino da véspera da partida -- e nos chutes de longa distância, porém pecava
nas finalizações (principalmente com Souza). Não havia o que mudar para o
segundo tempo, senão o acréscimo de vontade e volúpia para conquistar os três
pontos.
No entanto, deve-se apontar alguns fatos envolvendo alguns
atletas individualmente.
O ala Jorge Wagner não se destacou no meio-campo, apesar de
ter se esforçado bastante e auxiliado Souza na marcação da saída de bola.
Muitos torcedores pedem o ex-jogador de Corinthians e Internacional no
meio-de-campo, como cabeça pensante da equipe. Ficou evidente, porém, que ele
realizou no máximo alguns cruzamentos e chutes ao gol, já que passes em
profundidade através de seus pés foram nulos (só tapinhas na bola para os
companheiros mais próximos). O organizador de jogadas do time, mesmo, foi Souza
que apesar dos péssimos chutes, teve boa atuação.
Já Leandro, mesmo marcando o seu gol na partida, mais uma
vez teve atuação contestada. Muita firula novamente e pouca objetividade.
Aliás, objetividade esta que, felzimente, só foi colocada em prática no momento
de seu gol.
Alguns irão questionar a escalação do volante Richarlyson na
lateral. Ora, todos sabemos que Júnior e principalmente Jadílson não se
destacam pela marcação. E para enfrentar uma equipe jogando no 3-5-2 e contando
com o habilidoso atacante Carlinhos Bala, pode-se compreender perfeitamente a
presença de Richarlyson, que mais uma vez foi bem.
Enfim, taticamente o time de Muricy foi o mesmo do início ao
final da partida e, diga-se, foi muito bem.
Uma vitória da tática de jogo, uma vitória do trabalho de
Muricy, que derruba mais uma vez as fofocas de que não tem o grupo sob
controle.
Avante, São Paulo!
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