sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Para não dizer que tudo são flores

É bem verdade que o São Paulo ocupa hoje o posto de melhor equipe do Brasil.

O Campeonato Brasileiro ratifica a afirmativa acima, onde até agora o Tricolor é o líder do certame, com nove pontos acima do segundo colocado Cruzeiro, restando 13 rodadas para o seu fim e com um saldo de gols incrível: 32, com 40 gols marcados e apenas oito sofridos em 26 partidas.

Muricy Ramalho, técnico são-paulino, acertou a sua equipe, que joga um futebol inédito para os padrões brasileiros, cuja principal característica é a forte marcação, mas sem esquecer o ataque. Como disse o comentarista esportivo Maurício Noriega do canal pago Sportv, o São Paulo joga um “futebol de intensidade”.

No entanto, este segundo semestre da equipe paulista não se restringe ao Brasileirão, já que o Tricolor também está na disputa da Copa Sulamericana.

É justamente pela participação nessa competição internacional que se evidenciaram alguns defeitos no clube que nas duas últimas temporadas conquistou tudo o que disputou.

Por ser o atual campeão brasileiro, o São Paulo adquiriu o direito de disputar ambas as competições de clubes da Conmembol: a Copa Libertadores da América no primeiro semestre e a Copa Sulamericana nos últimos seis meses do ano.

Na hora de desfrutar do segundo direito adquirido, todavia, o treinador Muricy Ramalho encarou a competição em vigência como um problema, com declarações em que se percebia nitidamente uma preferência pelo Campeonato Brasileiro que ocorre concomitantemente com a Sulamericana.

De fato, pelo desgaste físico dos atletas e pelo planejamento traçado junto com a diretoria, deve-se privilegiar uma competição em detrimento de outra.

Porém, nunca se deve desvalorizar qualquer outra competição oficial. E Muricy, talvez sem refletir acerca de suas palavras, acabou por fazê-lo nas vésperas da estréia tricolor na “fase brasileira” da Copa Sulamericana na qual o São Paulo enfrentou o Figueirense.

Em Santa Catarina, na primeira partida, um empate por 2x2 e no jogo de volta, no Morumbi, um novo empate por 1x1 de maneira sofrível e a classificação garantida pelo número de gols marcados na casa do adversário.

A fase seguinte (oitavas-de-final) da competição internacional reservava um adversário de respeito: o argentino Boca Juniors.

Durante a semana que antecedeu o jogo, mais e mais lamentações de Muricy sobre ter de enfrentar a equipe argentina sem ter tempo de preparar seu time e com o capitão Rogério Ceni dando entrevistas que o jogo ideal entre Boca e São Paulo seria pela Libertadores.

Jogando no místico estádio La Bombonera, derrota por 2x1, com um Boca Juniors muito superior contra um São Paulo envolvido pela marcação adversária. O gol feito pelo centroavante Borges, nos acréscimos, deu uma sobrevida para a segunda partida entre as equipes no Morumbi.

Com este cenário exposto, pode parecer ao leitor que o Tricolor teve atuações lamentáveis, com os atletas se preservando em demasia. Não é isso que se pretende colocar, até porque não foi isso que ocorreu nestes três jogos já feitos pela Sulamericana.

Houve sim muita correria, determinação em busca da vitória, mas é visível que o foco não está direcionado para vencer as partidas da competição. Aparentemente não há a concentração devida que a Sulamericana merece.

O técnico da equipe (neste caso, Muricy) deveria motivar seus atletas para jogarem a competição sulamericana com enfoque semelhante àquele que se vê no Brasileirão. No entanto percebe-se o contrário, até porque o próprio está desmotivado e parece ter transmitido um pouco deste sentimento aos jogadores que até agora não mostraram a mesma entrega assistida na competição nacional.

Este é um erro de Muricy em sua até agora boa passagem pelo Tricolor. Logo ele, que tem na Copa Sulamericana a oportunidade de provar para os seus críticos que pode sim ser um vencedor em competições com mata-mata.

Resta ao torcedor esperar a partida da quarta-feira próxima no Morumbi contra o temido Boca.

Espero ser agradavelmente surpreendido e assistir um São Paulo em busca do gol, envolvente, matando o Boca com a sua marcação (e não sofrendo do próprio veneno como aconteceu na Argentina) – o futebol de intensidade!

E, se assim for, que continue sendo até o último minuto da final da Sulamericana, para que no fim o torcedor são-paulino comemore o 12º título internacional do Tricolor.

Porque eu confio no treinador, no grupo de jogadores e sei que todos podem fazer mais do que fizeram em La Bombonera.

Vai São Paulo!

domingo, 16 de setembro de 2007

Um futebol importado da Europa


Não concordo com aqueles que caracterizam hoje o futebol brasileiro como fraco tecnicamente. Isso porque nos campeonatos estaduais existentes Brasil afora, com destaque para os campeonatos Paulista, Carioca, Mineiro e Gaúcho, e na liga principal do país, o Campeonato Brasileiro, ainda é possível assistir embates disputadíssimos e jogadas maravilhosas.

Mesmo com a exportação de atletas para o Velho Continente o futebol alegre, tipicamente brasileiro, apresentado por jovens valores que surgem sazonal e ocasionalmente, como os são-paulinos Breno e Hernanes, o cruzeirense Wagner e, há pouco tempo, o Botafogo de Dodô & Cia. que dava show, ainda está presente neste país.

Opa! Tipicamente brasileiro? Será?

Não. Tipicamente, hoje e neste momento, não.

No Brasil já há algum tempo vem ganhando espaço a idéia do “futebol-força”, onde apenas os atletas mais fortes, mais resistentes e melhores condicionados fisicamente sobrevivem ao impacto, velocidade e dinâmica de uma partida de futebol contemporânea.

Tal e qual na Europa.

Contudo, não é apenas o aspecto físico do futebol europeu que vem sendo aplicado no Brasil. Alguns conceitos táticos deste esporte vindos daquele continente também começam a surgir por aqui, na terra-onde-tudo-pode-acontecer.

Desde que surgiu na Europa nos anos 90, o esquema tático 3-5-2 começou a aparecer no Brasil com algumas adaptações, pois por ser uma novidade os atletas brazucas não tinham a noção correta de como atuar como alas ou líberos, peças fundamentais no esquema 3-5-2.

Hoje, devido a esta longa adaptação, já é possível encontrar excelentes atletas com características de alas e líberos atuando nos gramados brasileiros, mas ainda são poucos os treinadores que escalam suas equipes em um genuíno 3-5-2.

Não obstante e 3-5-2 à parte, mais novidades européias pintam no Brasil.

Em entrevista coletiva concedida após a vitória do São Paulo sobre o Santos por 2x1 no Morumbi em partida válida pelo Brasileirão-2007, o técnico do Tricolor Paulista Muricy Ramalho, quando perguntado sobre a eficiência tática de seu time neste jogo, foi reticente, dando um tapa com luva de pelica naqueles que criticam o futebol com grande solidez defensiva de sua equipe: “Tática... É, se fosse na Inglaterra falariam em tática, que esse time é tático...”.

Na cabeça de muitos cronistas esportivos ainda persiste o pensamento retrógrado de que uma equipe bem postada taticamente, que ataca com responsabilidade, buscando o melhor posicionamento de seus jogadores para anular possíveis contra-ataques adversários e que conta com a cooperação de todos eles na marcação, seria uma equipe “retranqueira”, que pratica o “anti-futebol”.

Os europeus, entretanto, enxergariam este padrão de jogo como algo natural e valorizariam vitórias de uma equipe conquistadas nessas condições.

Na mesma coletiva Muricy tratou de explicar que a vitória do São Paulo foi conquistada com a adoção de um esquema que seguia o padrão tático tão criticado por aqui no qual se percebia uma linha de quatro zagueiros, composta pelos centrais André Dias e Miranda, pelo polivalente Richarlyson na lateral esquerda e pelo jovem Breno – zagueiro de origem e autor do primeiro gol tricolor no clássico – na lateral direita.

Na Europa é bastante comum deslocar um zagueiro para a lateral. São os casos de Maldini, Puyol e do argentino Heinz quando atuou pelo Manchester United.

Antes de Muricy, Paulo César Carpegiani, em sua recente passagem pelo Corinthians, implantou esquema semelhante em que se destacavam as funções diferentes do zagueiro Betão: quando o Corinthians tinha a posse de bola, ele era um lateral-esquerdo; quando a posse era adversária, formava o trio da zaga corinthiana.

A constatação de que certas características do futebol europeu estão começando a fazer parte do know-how dos treineiros do Brasil é perfeitamente cabível.

Pelo jeito, esse é o futuro, esse é o caminho.

Não é à toa que o São Paulo de Muricy lidera o campeonato com um futebol à moda européia.

É bom, também, que os críticos da imprensa façam uma espécie de reciclagem e revejam seus conceitos de futebol daqui para frente.

O típico futebol brasileiro não mais existirá, mas certamente a ginga e o DNA da terra-onde-tudo-pode-acontecer continuará fazendo a diferença neste país e em outros, em especial junto àqueles que importam nossos atletas e exportam as tendências futebolísticas: os europeus.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sobre o caso Bosco


O goleiro reserva do São Paulo Bosco foi julgado e condenado a um jogo de suspensão pelo STJD porque teria feito gestos acintosos para a torcida do Palmeiras e também por simulação no final da partida em que o Tricolor venceu a equipe alviverde por 1x0 no Palestra Itália.

Acho que o episódio que merece mais destaque e que já foi exaustivamente discutido é o da simulação, onde o goleiro teria feito uma encenação sendo atingido por uma pilha arremessada das arquibancadas a qual em seguida é entregue ao árbitro da partida.

No entanto, apesar do assunto ter sido amplamente debatido, não consigo me abster de comentários com tanta indignação -- ouvi de um torcedor que Bosco deveria ser para sempre afastado do futebol -- vinda da torcida palmeirense após o julgamento do goleiro.

Acho que Bosco merece ser defendido pela torcida do São Paulo, apesar de ter presenciado diversos são-paulinos xingando o substituto imediato de Rogério Ceni por este fatídico episódio no estádio do Palmeiras.

Vamos aos fatos concretos:

1)      O juiz nada marcou na súmula: nem sobre a pilha e nem sobre Bosco ter sido atingido pelo objeto;

2)      Com essa constatação, o discurso do goleiro são-paulino ganha força. Após o lado palmeirense fazer sua defesa divulgando o vídeo da suposta simulação, Bosco deu entrevistas falando que estava arrumando o cabelo e que teria falado isso ao quarto árbitro quando este questionou em tom de brincadeira ao goleiro se ele estava com piolho.

Ora, diriam os palmeirenses, é lógico que ninguém arruma o cabelo vestido de luvas e da maneira que Bosco esfregava a cabeça com as mãos.

Verdade.

Contudo, por se tratar de um atleta experiente e por este ser Bosco, acho que devemos repensar e considerar algumas suposições.

Creio que Bosco chegou a pensar em falar ao árbitro que teria sido atingido pela pilha. Mas acredito, também, no bom senso e na rápida reflexão acerca da besteira que esteve prestes a fazer e por isso teria inventado “na hora H” que estava arrumando as madeixas.

Acho que se esta for a verdade (que no meu ver é provável, sim) Bosco mostrou saber o que é certo e errado e corrigiu-se em seguida.

Que atire a primeira pedra quem nunca pensou em cometer uma travessura qualquer e conseguiu corrigir-se a tempo.

E tem gente que nem isso consegue fazer...

sábado, 8 de setembro de 2007

Analgésico tricolor


No primeiro tempo o domínio da partida pertenceu ao Vasco, que colocou duas bolas na trave de Rogério Ceni com o volante Amaral e com o ex-zagueiro do São Paulo Júlio Santos.

As principais jogadas cruz-maltinas eram pelo lado direito com o habilidoso Wagner Diniz.

A equipe carioca até que merecia ir para o intervalo quiçá com uma vantagem mínima no placar.

Pelo lado são-paulino, a preocupação com o zagueiro André Dias que saiu de campo substituído por Jadílson. O beque do Tricolor torceu o tornozelo e, pelas imagens da TV, existe sim a apreensão em torno de quão grave teria sido a sua lesão.

Com a substituição, Richarlyson formou com muita competência o trio de zagueiros com Breno e Miranda e Jorge Wagner foi para o meio-de-campo.

No entanto, a partida ainda parecia toda propensa para uma vitória vascaína.

O juiz Carlos Eugênio Simon apita o fim do primeiro tempo e os times vão para os seus respectivos vestiários. Muricy Ramalho não estava nada satisfeito com a atuação de sua equipe e deve ter dado uma chacoalhada nos ânimos dos atletas do Tricolor; Celso Roth não deve ter falado muito, pois seu time encontrava-se muito bem.

Na segunda etapa, porém, tudo se modifica e o ímpeto do Vasco sucumbe frente a forte marcação do São Paulo, que começava a se encontrar no jogo.

O lateral-dieito Wagner Diniz, uma das principais armas do Vasco, foi impedido de avançar ao ataque tantas vezes devido às investidas de Jadílson, que fez um belo segundo tempo com belos passes e algumas roubadas de bola.

Se no primeiro tempo o time carioca assustou Rogério Ceni diversas vezes, no segundo chegou a vez do Tricolor mostrar o que veio fazer em São Januário e começou a criar diversas chances.

Foi em uma dessas que Dagoberto entrou em cena e mostrou o excelente jogador que é fazendo um (outro) golaço após livrar-se de três marcadores.

Só dava São Paulo. E o Vasco só queria empatar o jogo para manter a invencibilidade em sua casa, mas o nervosismo de seus jogadores atrapalhou bastante e a defesa tricolor facilmente neutralizava os ataques de Leandro Amaral & Cia.

Não satisfeito com um gol, Hernanes fez linda jogada pelo meio-de-campo e arrematou em gol, contando com o desvio no zagueiro do Vasco para confirmar o placar e fazer 2x0 já nos acréscimos.

E o São Paulo de Muricy, com todas as dificuldades que teve e terá daqui para frente com as lesões de dois importantes jogadores, garante mais três pontos e mantém-se no alto.

O próximo compromisso será enfrentar o rival Santos no Morumbi com os desfalques certos de Aloísio, suspenso pelo terceiro amarelo tomado contra o Vasco, e de Alex Silva, com um estiramento muscular na coxa. O zagueiro André Dias será a grande dúvida durante a semana que antecede a partida.

4-4-2? O São Paulo não tem um "lateral-lateral" para o lado direito.

Manter o 3-5-2 nos próximos jogos? O São Paulo não tem reservas para a zaga e, além disso, assim como quando Souza foi escalado na posição de volante, efetivar Richarlyson na zaga é arriscado.

E agora, o quê fazer?

Muricy deve estar com uma leve dor-de-cabeça...

Neste momento, todavia, nada melhor que o analgésico de uma grande vitória por 2x0 contra o até então invencível Vasco em seus domínios!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Chora quem quer, ganha quem tem competência


O Campeonato Brasileiro já ultrapassa a sua metade e, em meio a erros de arbitragem, goleadas e expulsões justas ou injustas caminha para a sua definição e encontra no time do São Paulo o favorito para a conquista do bi-nacional.

Cada vez mais, no entanto, percebe-se o murmurinho acerca da liderança tricolor.

O programa “Esporte Espetacular” do último domingo fez uma matéria sobre os jogos do Brasileirão que tiveram erros decisivos de arbitragem e remontou a tabela retirando ou acrescentando pontos de jogos em que os erros de arbitragem foram decisivos para determinado time sair vitorioso, derrotado ou se a partida merecesse terminar empatada. Não foram considerados os jogos da 23ª rodada.

No caso do Tricolor especificamente, segundo o programa da Rede Globo, a equipe de Muricy permaneceria na liderança, porém com 42 pontos, pois seriam descontados os três pontos obtidos contra o Paraná em Curitiba na longínqua quarta rodada e os dois pontos da vitória sobre o Palmeiras na última quarta-feira.

Contra o Paraná Clube houve as polêmicas do pênalti mal marcado que teria sido cometido pelo goleiro Marcos Leandro (hoje no Botafogo) em Aloísio e o gol mal anulado do zagueiro Luís Henrique; contra o Palmeiras o tento anotado por Max rendeu discussão e há divergências entre comentaristas de arbitragem mesmo com o recurso do “tira-teima”.

Sobre o São Paulo estar sendo beneficiado, penso que isso é uma grandíssima besteira. Não lembro de nenhum erro clamoroso que tenha prejudicado o Tricolor, mas daí até começarem a contestar a liderança são-paulina tem uma distância grande. Como contestar os 6x0 do último fim-de-semana? Como contestar as vitórias sobre Botafogo e Grêmio? Como contestar a defesa menos vazada do campeonato?

É fato que erraram contra o São Paulo, porém o time do Morumbi está conseguindo superar os erros dos árbitros fazendo sua parte e vencendo os jogos, na bola e com um futebol de qualidade.

Por que o Palmeiras de Caio Júnior, que quando seu time sai derrotado sempre justifica o revés apoiando-se em possíveis erros do árbitro, não pode fazer o mesmo?

Por que o Botafogo do vice-diretor de futebol Carlos Augusto Montenegro que após empate com o Figueirense em Santa Catarina disse que “estão fazendo de tudo para dar o título ao São Paulo” não pode fazer o mesmo?

Quer dizer, então, que Palmeiras e Botafogo, eliminados da Copa do Brasil por Ipatinga e Figueirense respectivamente com lances polêmicos, estão sendo passados para trás por equipes com baixíssimo apelo popular?

Se isso está acontecendo de fato, o maior problema não está na arbitragem, mas sim dentro destes clubes (e é lógico que, no caso destas equipes, constata-se que o problema é falta de competência mesmo).

Equipes consideradas grandes não podem em hipótese alguma ficar buscando teorias da conspiração. Devem trabalhar nos bastidores e montar uma equipe forte dentro de campo. Caso contrário continuarão na fila por muitos anos. Pelo jeito o ex-dirigente palmeirense Salvador Hugo Palaia, após seu time sair vencido pelo mais tarde rebaixado Santa Cruz no ano passado, tinha sua parcela de razão (é evidente que o Sr. Palaia deveria ter lavado a roupa suja em casa e não espalhar aos sete ventos sua opinião) quando mandou o então treinador alviverde Tite “calar a boca”. Tite, na ocasião, havia reclamado do juiz da partida.

Que o nível da arbitragem brasileira é ruim, todos nós sabemos. E, felizmente, a parcela da imprensa que questiona a liderança do Tricolor é muito pequena, quase insignificante e vem de jornalistas com pouca credibilidade, que mais divertem o público do que repassam informações criteriosas.

Está na hora dos clubes usarem mais a razão e organizarem-se melhor para as temporadas ao invés de tecer críticas e mais críticas aos árbitros. Os dirigentes devem ser mais profissionais e menos torcedores.

Entretanto, enquanto isso não acontece, a maior parte do choro virá mesmo dos torcedores, presentes na imprensa e nos clubes, que não medirão esforços para desvalorizar a eventual conquista do pentacampeonato brasileiro do São Paulo, que tem a administração mais competente do país e merece estar onde está – no topo!