quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Millonarios 2 x 0 São Paulo


Não deu para o São Paulo.

Numa noite infeliz no Morumbi, o Tricolor abusou do direito de perder gols e levou um gol no contra-ataque, colocando o Millonarios na frente no jogo de 180 minutos.

Deveria, então, marcar ao menos um gol para levar a decisão para as penalidades máximas.

Com apenas 16 jogadores à disposição (Miranda, Júnior, Jorge Wagner e Leandro nem viajaram), Muricy Ramalho e seus comandados teriam uma missão difícil pela frente.

Na altitude de 2640 metros de Bogotá, atuações pífias de Souza, Hugo e Aloísio. Um com problemas no tornozelo, o outro vivendo péssima fase e o terceiro não foi nem de perto aquele centroavante que protege tão bem a bola. Somando-se o fator ar rarefeito, não se podia esperar muito destes atletas.

Restaram ao torcedor são-paulino a lamentação e os nervos aflorando-se a cada passe errado ou bolas perdidas.

Destaque para a atuação do goleiro colombiano, decisivo nas duas partidas.

Sem contar a arbitragem, que falhou nos dois jogos: no primeiro, em São Paulo, o jogador Ciciliano, autor de dois gols na última vitória colombiana por 2x0 no Estádio El Campin, entrou criminosamente em um atleta são-paulino e ficou barato o cartão amarelo que recebera; no segundo, uma falta em Dagoberto na entrada da área que, diga-se, foi mais falta que qualquer outra assinalada durante toda a partida.

Não adianta, contudo, chorar o leite derramado, pois erros acontecem e os preponderantes para o lado negativo foram por demérito do Tricolor.

Assim como em 2004, naquela semi-final da Libertadores contra o Once Caldas, o São Paulo deu adeus às chances de título no Morumbi.

Valeu pela dedicação e vontade!

Não é o fim do mundo e ainda tem o PENTA para comemorar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ron Dennis: palmeirense e fã de Luxemburgo


Domingo de sol em São Paulo.

Era o dia do Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil, realizado no Autódromo de Interlagos.

O piloto da McLaren Lewis Hamilton tinha absolutamente tudo para ser campeão mundial logo em sua primeira temporada como piloto de F1.

Tinha.

Falhou na largada pela inexperiência e contou com problemas mecânicos.

Fez uma corrida de recuperação e terminou na sétima colocação.

O azarão ferrarista Kimi Raikkonen, que não tinha nada a ver com isso, contou com o espírito de equipe do brasileiro Felipe Massa que o deixou passar a sua frente, cedendo a primeira colocação ao parceiro finlandês.

O título de construtores, pelo episódio de espionagem, já era da Ferrari. Restava o título para um de seus pilotos e o único que tinha chances matemáticas conseguiu alcança-lo: Raikkonen consagrava-se campeão mundial pela primeira vez.

Superou Hamilton e Fernando Alonso, os respectivos favoritos.

Horas depois da festa, surge uma informação de que ele teria de entregar o troféu de campeão a Lewis Hamilton por uma suposta adulteração na gasolina dos carros dos pilotos Nico Rosberg (Williams) Robert Kubica (BMW Sauber) e Nick Heidfeld (BMW Sauber).

Respectivamente, estes pilotos foram os quarto, quinto e sexto colocados e, se fossem esportivamente punidos, Hamilton ganharia a quarta colocação e conseqüentemente o título do mundial de pilotos.

A denúncia estaria sendo feita pelo chefão da McLaren Ron Dennis, por vingança à decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) no caso de espionagem.

A FIA, mais tarde, optou por não punir Rosberg, Kubica e Heidfeld.

No entanto, a escuderia inglesa já notificou a entidade máxima do automobilismo que irá apelar à decisão e provavelmente um novo julgamento será marcado.

Hamilton cansou de ser beneficiado nessa temporada – inclusive nos treinos que antecederam o GP do Brasil.

E Ron Dennis, com toda sua soberba, continua a reclamar e brigar pelo título em prol de seu protegido Lewis.

Tal qual o treinador de futebol Wanderley Luxemburgo reclama da arbitragem, o todo-poderoso da McLaren quer fazer valer seus interesses chorando o leite derramado.

Assim como o Palmeiras, que antes de começar a fazer sua parte dentro de campo, justificava seus revezes colocando a culpa na arbitragem.

Kimi Raikkonen é o legítimo campeão.

Voltar atrás deste fato faria com que a Fórmula 1 perdesse mais ainda todo o seu glamour.

domingo, 21 de outubro de 2007

Brasileirão emocionante!



Pontos corridos, sim senhor!
Para os críticos do sistema de disputa por pontos corridos este Brasileirão tem sido um balde de água fria nas pretensões pela volta da competição que contava com fases eliminatórias.

Grandes públicos nos estádios e brigas para garantir classificação ou fugir do rebaixamento parecem consolidar a atual fórmula de disputa do campeonato nacional.

Flamengo na Libertadores?
O Flamengo venceu mais uma. A vítima da vez foi o Grêmio, que perdeu no Maracanã por 2x0, gols do centroavante Souza e do volante-meia Ibson.

A equipe carioca soma agora 49 pontos, ocupando a 6ª colocação. Estando a três pontos do quarto colocado Santos, derrotado pelo Figueirense em Santa Catarina.

Os próximos jogos do rubro-negro serão: América-RN (F), Corinthians (C), Cruzeiro (F), Santos (C), Atlético-PR (C) e Náutico (F).

Parece perfeitamente possível o torcedor flamenguista sonhar com a competição sul-americana em 2008. Os confrontos diretos com Cruzeiro e Santos serão determinantes.

Reza braba!
O Palmeiras, que dos times que disputam a vaga na Libertadores parecia ser o maior candidato a morrer na praia, teve uma reação incrível e hoje é o time melhor capacitado para ocupar o posto de vice-campeão.

Vem apresentando um bom futebol e dos concorrentes é o que tem jogos mais “fáceis”. Sem contar o trabalho dentro de campo, parece estar “secando” muito bem seus adversários na briga pela vaga na Libertadores: Cruzeiro, Santos e Grêmio foram derrotados sem eus jogos nesta rodada.

Visitará o decadente Vasco, o medíocre Sport e na penúltima rodada talvez terá seu jogo mais complicado nesta reta final no Beira-Rio contra o Inter. No Palestra Itália enfrentará duas babas (Juventude e Atlético-MG) e um time sem maiores pretensões no campeonato (Fluminense).

Para quem comemora a Segunda Divisão, ser vice está de excelente tamanho! E dá-lhe a reza braba. Ou seria a camisa cítrica?

Teve gente que chegou a ficar preocupada...
O São Paulo fez sua parte e venceu o Cruzeiro no Morumbi pelo placar mínimo com um gol de Jorge Wagner.

Perdeu quando podia perder após uma série de jogos complicados e teve oito dias de descanso para enfrentar o time mineiro.

Agora viajará à Colômbia para o combate contra o Millionários pela Copa Sulamericana. Tem tudo para classificar-se às semi-finais. O Tricolor tem mais time e mostrou isso quando saiu derrotado no Morumbi por pura falta de sorte (ou incompetência) nas finalizações.

Porque o PENTA, há muito tempo, já é TRICOLOR!

...e tem gente que está desesperada!
O Corinthians conseguiu, mais uma vez, perder para o Náutico e está com situação complicadíssima na zona do rebaixamento a três pontos do Goiás, que tem três vitórias a mais, e com quem terá um confronto direto no Serra Dourada.

Pelo jeito dessa vez não escapa...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Enquanto isso na seleção brasileira...


Azedo?
E existem torcedores são-paulinos e jornalistas que reclamam as entrevistas de Muricy Ramalho (se já não bastasse a reclamação, também já utilizaram as suas coletivas para justificar o mau momento vivido pelo São Paulo no primeiro semestre de 2007). Acho que eles ainda não viram uma entrevista de Dunga.

Enquanto Muricy preza pela inteligência das perguntas, tendo um jeito peculiar de respondê-las sem desrespeitar os profissionais que as fazem, o treinador (?) da seleção brasileira deu hoje em sua entrevista coletiva um show de azedume.

Dunga, você deveria estar com um largo sorriso no rosto. Não é todo dia que o cargo de treinador do escrete nacional cai nos braços de alguém sem este ter o devido merecimento.

E o futebol da seleção?
Por enquanto, é o mesmo apresentado na Copa América inteira, exceção à final contra a Argentina – dona do mais vistoso futebol até então e novamente exibido na vitória sobre o Chile--, quando os hermanos perderam por 3x0 e não viram a cor da bola.

Com Kaká e Ronaldinho o futebol não deveria ter melhorado? Foi culpa da altitude? Talvez.

Eis o jogo contra o Equador no Maracanã nesta quarta-feira para responder a estes questionamentos.

Convocação
Neste ponto, não há o que se reclamar de Dunga.

Poderia ter convocado Alexandre Pato? Poderia. Mas não está sendo nenhuma injustiça não selecionar o atacante do Milan.

Descartando esta polêmica, no mais o azedo estagiário da CBF chamou os melhores, podendo trocar uma peça ou outra, porém sem nenhum alarde com aqueles que integram o atual grupo.

Inclusive o tão falado e criticado centroavante Afonso, que no meu entender não é este grosso e limitadíssimo jogador que falam. Mereceria, inclusive, ser titular no lugar de Vagner Love.

Uma boa opção para as próximas convocações é o esquecido Ricardo Oliveira, que em sete rodadas do Campeonato Espanhol já deixou sua marca quatro vezes pelo Real Zaragoza.

Futuro nas Eliminatórias
Será uma enorme e descabível surpresa se o Brasil não garantir presença na Copa da África do Sul em 2010.

Provável que seja aos trancos e barrancos, mas creio que a classificação será alcançada, juntamente com a favoritíssima Argentina e com o Uruguai que parece estar se ajeitando.

Colômbia, Equador e Paraguai brigarão com a celeste pela terceira vaga e/ou pela quarta colocação.

Resta saber se será Dunga o comandante quando o Brasil confirmar a participação no Mundial da África...

sábado, 13 de outubro de 2007

Fluminense 1x1 São Paulo


Depois de três revezes seguidos, o São Paulo arrancou um empate no Maracanã contra o Fluminense. O meio-campista Thiago Neves abriu o placar no primeiro tempo, de pênalti, para o tricolor carioca e o zagueiro são-paulino André Dias, na etapa complementar, deixou tudo igual após rebote do goleiro Fernando Henrique.

O jogo
O primeiro tempo do time de Muricy Ramalho não foi bom. Pouco efetivo e com uma marcação distante, deixando espaços para o adversário, fez com que o Fluminense cria-se as melhores oportunidades, indo para o intervalo merecedor da vantagem no placar, adquirida com um penal cometido pelo estreante goleiro Fabiano, que tinha nas costas a árdua missão de substituir o ídolo tricolor Rogério Ceni.

No vestiário, o treinador do São Paulo parece ter dado uma chamada em seus comandados, que voltaram ao campo com outra postura e com uma alteração: o garoto Jackson que esteve mal no primeiro tempo deu lugar ao volante Fernando.

Não demorou muito e o gol do Tricolor saiu em cobrança de escanteio de Jorge Wagner na cabeça de Breno, que o goleiro Fernando Henrique defendeu e deixou escapar nos pés de André Dias que não perdoou.

Depois disso, erros e mais erros do limitado árbitro mineiro, o Sr. Ricardo Ribeiro.

Aloísio sofreu pênalti e o juiz lhe penalizou com cartão amarelo por simulação. Em seguida, em lance difícil na área são-paulina foi assinalada injustamente uma penalidade máxima de Hernanes em Gabriel.

Era tudo o que o goleiro Fabiano, que cometera um pênalti no primeiro tempo, precisava para ir do inferno ao céu. Não deu outra: o lateral do Flu cobrou no canto direito e o substituto de Rogério Ceni foi lá e buscou. DEFESAÇA!

Nos minutos seguintes, Diego Tardelli sentiu câimbras e Muricy teve de promover forçadamente a estréia de mais um garoto da base: o artilheiro são-paulino na Copa São Paulo de Juniores Thiago.

O São Paulo jogava bem e administrava o resultado jogando inteligentemente, poupando-se com responsabilidade, e enquanto Thiago se aquecia para entrar, o Sr. Ribeiro marca falta na entrada da área do Tricolor cometida por Aloísio que toma o segundo amarelo e é expulso.

Pareciam querer que o São Paulo perdesse a todo custo, mas na base da superação o Tricolor conseguiu segurar um resultado importantíssimo.

Foi um empate com gosto de vitória para o verdadeiro e glorioso Tricolor.

Agora elenco e Comissão Técnica terão merecidos oito dias para fazer a recuperação e preparação para a decisão contra o Cruzeiro, no Morumbi, no próximo dia 21.

Não há a menor dúvida de que nessa partida o São Paulo apresentará novamente o futebol que o colocou na posição que se encontra hoje e, com os jogadores que estão no departamento médico recuperados e sem nenhum atleta suspenso, Muricy escalará o que tem de melhor.

Para quem ficou atordoado, criticando Deus, o mundo e Muricy com essas três derrotas seguidas, relaxem, pois o PENTACAMPEÃO vem aí com todas as forças.

VAI TRICOLOR!

Notas

Fabiano – Cometeu um pênalti que foi fruto de toda sua inexperiência, mas fez boas defesas e ainda foi buscar um pênalti cobrado por Gabriel. Precisa melhorar nas saídas do gol em bolas alçadas na área. Nota 7.

André Dias – Jogou na sobra, desarmou e deu bicão quando preciso. Ainda fez o gol de empate. Nota 7,5.

Breno – No dia de seu aniversário, foi um monstro na zaga. E são só 18 anos. Imagina quando tiver 25. Se o Cannavaro já ganhou o prêmio de melhor do mundo, não tenho a menor dúvida de que Breno também o conquistará. Nota 8.

Miranda – Foi bem, apesar de no lance do pênalti cometido por Fabiano ter levado uma bola nas costas. É o líder da defesa são-paulina. Nota 6,5.

Jackson – Perdeu bolas e errou passes. Precisa ser lançado com calma, como vem fazendo o “professor” Muricy. Esta aí a prova para os apressados torcedores são-paulinos. Nota 5.

Hernanes – Vem sendo um dos mais regulares jogadores do elenco. Fez inúmeros desarmes e ainda criou chances de gol. Nota 7.

Jorge Wagner – No meio-de-campo não rende o mesmo que na ala. Não comprometeu, porém mais uma vez errou passes que não costuma errar. Esses oito dias sem jogos serão bem-vindos para ele. Nota 5,5.

Leandro – Em alguns momentos segurou a bola mais do que devia, porém, como sempre, correu muito e ajudou na marcação. Nota 6.

Júnior – Foi o capitão e ficou a partida inteira em campo. Mereceria uma seqüência, mas Richarlyson tem importante função no esquema. É importante tê-lo no elenco. Nota 6,5.

Diego Tardelli – Em alguns momentos mostra total descompromisso com bolas em que deveria dar o “sprint final”. Parece um jogador fadado a ser esquecido. Nota 5,5.

Aloísio – Sofreu um pênalti e foi injustamente expulso. Não exibiu todo o seu bom futebol, porém teve atuação razoável. Nota 6.

Fernando – Entrou, fez o feijão com arroz e não comprometeu. Nota 6.

Thiago – É outro que ainda precisa ser bem trabalhado no São Paulo. Em um lance que o colega Fernando tinha a posse de bola próximo à grande área adversária e viu que o garoto estava impedido, o camisa 27 do São Paulo manteve-se em impedimento. Tem muito o quê aprender ainda. Nota 5.

Muricy Ramalho – Escalou bem a equipe, substituiu o garoto Jackson no momento certo e quando teve um jogador a menos ordenou ao time que jogassem com duas linhas de quatro. Nota 7.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Convicção e auto-confiança: a receita de um São Paulo vencedor


No primeiro semestre, mais especificamente durante o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores da América, sobraram críticas ao técnico Muricy Ramalho do São Paulo pela escalação do originalmente meio-campista Souza como volante – inclusive deste que vos escreve.

Hoje assistimos a uma variação de esquemas táticos no Tricolor Paulista: ora um 3-4-2-1, ora um 3-4-1-2 e, mais recentemente, Muricy resolveu inovar e implantar na equipe são-paulina um esquema tático tradicional na Europa, o 4-4-2 com duas linhas de quatro.

Em todos eles, porém, percebe-se a intensa movimentação de Richarlyson e Jorge Wagner, que se revezam na função de volante, ala-esquerdo ou até mesmo na lateral-esquerda (nesta última, apenas no 4-4-2).

Não há nenhuma estatística de quanto tempo da partida cada um destes jogadores desempenha alguma das funções acima. No entanto, numa grosseira observação dos últimos jogos do São Paulo, o polivalente Richarlyson aparenta exercer com mais freqüência nas partidas as funções de ala-esquerdo ou lateral-esquerdo.

Com isso, logicamente, Jorge Wagner vai para o meio-de-campo, onde tem a função de fazer a ligação entre defesa e ataque, assim como o lateral/ala Richarlyson, como o ala Souza e como o volante Hernanes.

Diante desta constatação, surge na cabeça de alguns são-paulinos algumas indagações: Jorge Wagner não é volante e nem tem cacoete para tal. Logo, como pode Hernanes dar conta do recado e o experiente Josué não neste esquema “com um único volante”?

Ora, caros são-paulinos e apreciadores do futebol, é óbvio que Josué não é o culpado. E nem Muricy. E nem Souza, que, é bem verdade, tem melhor poder de marcação que o bom Jorge Wagner.

Então, qual a razão do fracasso são-paulino no primeiro semestre se aquele São Paulo, assim como o atual, tinha um único volante?

Não se procurará aqui culpados. Até porque não há nenhuma certeza daquilo que poderia ser melhor e, portanto, tratar-se-ia de especulações ou, na linguagem comum, estar-se-ia “chutando”, pois não havia acompanhamento do dia-a-dia são-paulino.

A única afirmação que se pode fazer para justificar a evolução daquele São Paulo do início de 2007 para o atual -- o iminente pentacampeão brasileiro e com boas possibilidades de traçar a Copa Sulamericana – é que a modificação na equipe foi drástica, principalmente com a saída de Mineiro e Danilo.

Por isso, demandaria tempo para maiores observações para então montar uma equipe competitiva. Aquela que fracassou no Paulistão e na Libertadores não deu certo, seja por motivos táticos, seja por acomodação ou por ambas hipóteses.  O único jeito foi levantar a cabeça e trabalhar, sempre na busca do encaixe perfeito.

E ele veio, mesmo depois de um início cambaleante neste Brasileirão agora praticamente liquidado, mesmo com um solitário jogador fazendo a contensão à frente da defesa.

Muricy Ramalho sempre acreditou nessa idéia. Ele só precisava de tempo para colocá-la em prática e achar as melhores peças para que fosse concretizada. Somando o seu suor no trabalho diário com o elenco à ousadia que teve ao inovar e importar padrões europeus para o Brasil, conseguiu atingir seu objetivo que era manter o São Paulo no topo mesmo com a saída de jogadores importantes.

Sim, amantes e curiosos do futebol, é possível tornar um time vitorioso com um único volante.

A maior prova disso é o São Paulo, o São Paulo com a convicção e com a autoconfiança de Muricy.