Não deu para o São Paulo.
Numa noite infeliz no Morumbi, o Tricolor abusou do direito
de perder gols e levou um gol no contra-ataque, colocando o Millonarios na
frente no jogo de 180 minutos.
Deveria, então, marcar ao menos um gol para levar a decisão
para as penalidades máximas.
Com apenas 16 jogadores à disposição (Miranda, Júnior, Jorge
Wagner e Leandro nem viajaram), Muricy Ramalho e seus comandados teriam uma
missão difícil pela frente.
Na altitude de 2640 metros de Bogotá, atuações pífias de Souza,
Hugo e Aloísio. Um com problemas no tornozelo, o outro vivendo péssima fase e o
terceiro não foi nem de perto aquele centroavante que protege tão bem a bola.
Somando-se o fator ar rarefeito, não se podia esperar muito destes atletas.
Restaram ao torcedor são-paulino a lamentação e os nervos
aflorando-se a cada passe errado ou bolas perdidas.
Destaque para a atuação do goleiro colombiano, decisivo nas
duas partidas.
Sem contar a arbitragem, que falhou nos dois jogos: no primeiro,
em São Paulo ,
o jogador Ciciliano, autor de dois gols na última vitória colombiana por 2x0 no
Estádio El Campin, entrou criminosamente em um atleta são-paulino e ficou
barato o cartão amarelo que recebera; no segundo, uma falta em Dagoberto na
entrada da área que, diga-se, foi mais falta que qualquer outra assinalada
durante toda a partida.
Não adianta, contudo, chorar o leite derramado, pois erros
acontecem e os preponderantes para o lado negativo foram por demérito do
Tricolor.
Assim como em 2004, naquela semi-final da Libertadores
contra o Once Caldas, o São Paulo deu adeus às chances de título no Morumbi.
Valeu pela dedicação e vontade!
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