A seleção brasileira conseguiu um feito inesperado por
muitos: derrotou a até então favoritíssima seleção argentina por 3x0 em
Maracaibo, na grande final da Copa América da Venezuela..
Foi a vitória da aplicação tática dos atletas comandados por
Dunga cujo time vinha avançando de fase aos trancos e barrancos e era
desacreditado por jornalistas e torcedores.
A Argentina foi dominada pelo Brasil que imprimiu uma forte
marcação anulando as jogadas dos principais craques dos nossos hermanos –
Riquelme e Messi – com uma dupla de volantes composta por Mineiro e Josué que
fez sucesso por duas temporadas no time do São Paulo.
Além da dupla, deve-se destacar o trabalho feito por Elano e
depois por Daniel Alves que o substituiu. Ambos posicionaram-se na
meia-direita, atacando (quando a posse de bola era brasileira) e defendendo (quando
os argentinos tentavam articular jogadas) por este lado, com o meio-campista
Júlio Baptista exercendo função semelhante pelo lado esquerdo, porém com maior
liberdade para atacar. Tanto que a jogada do primeiro gol do Brasil surgiu dos
pés de Elano que lançou primorosamente o jogador do Real Madrid para abrir o
placar e o segundo gol surgiu após cruzamento de Daniel Alves que foi desviado
pelo zagueiro Ayala matando o goleiro Abondanzieri.
O Brasil atuou, portanto, com duas linhas de quatro (na
defesa e no meio-de-campo), sendo que os laterais Maicon e Gilberto
revezavam-se nas subidas ao ataque.
O time de Dunga foi perfeito e bastante eficiente contra a
Argentina. No entanto, agora caberá ao comandante do time nacional refletir
bastante e ter a humildade em reconhecer que Kaká e Ronaldinho Gaúcho devem ter
lugar nesse time e que eles deverão ser peças fundamentais para alcançar o
hexacampeonato na África do Sul em 2010.
Por mais que o time que conquistou a final da Copa América
tenha sido eficiente, o talento dos dois craques não pode ser desperdiçado e a
velha máxima de que “em time que está ganhando não se mexe” deverá valer também
para a equipe que eventualmente contará com a presença de Kaká e Ronaldinho.
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