Quantas falhas (o que dizer do erro crasso na menção ao
técnico e ao capitão do Bragantino, campeão da Série C?), gafes dos apresentadores
Marcos Palmeira e Tony Ramos e apresentações que eu interpretei como eles
querendo retratar aquilo que se encontra no Brasil: um cachaceiro
guardador de carro -- o popular "flanelinha" -- e uma
analfabeta fofoqueira.
Essa foi a tona do prêmio Craque do Brasileirão, realizado
na noite desta segunda-feira, 03.
Precisava fazer comédia rebaixando o país dessa maneira?
Um ponto positivo
ficou por parte da declaração do presidente são-paulino Juvenal Juvêncio
quando recebeu a taça do Brasileirão, havendo um porém na
exagerada "rasgação de seda" ao presidente da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo
Teixeira. Muito legal a valorização que ele deu à administração do Tricolor, ao
sistema de pontos corridos e à lisura do campeonato no que tange o rebaixamento
do Corinthians.
E a entrega dos prêmios? Foi a coisa mais insípida que já vi.
Os premiados não tiveram a oportunidade de ter a palavra, fazer algum
agradecimento ou algo do tipo. Simplesmente chocho.
Apenas no final o microfone esteve nas mãos de premiados:
foram eles o presidente do Flamengo Márcio Braga, representando a torcida
rubro-negra na honra “Torcida de Ouro” e o goleiro do São Paulo Rogério Ceni,
que foi eleito o craque do Campeonato Brasileiro, saindo da festa com três
troféus por também ter sido eleito o melhor goleiro da competição e o “Craque
da Torcida”.
Aliás, Rogério deu um show de diplomacia ao comentar a
presença ativa da torcida carioca com suas manifestações no Teatro Municipal do
Rio de Janeiro e ao agradecimento à Rede Globo de Televisão, que transmitiu o
evento ao vivo. E, logicamente, não poderia deixar de valorizar seus
companheiros de equipe e a administração do São Paulo.
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