Justo. Justíssimo, Corinthians! Que hoje tem o mundo aos
seus pés!
Apesar das boas defesas que renderam a Cássio o prêmio de
melhor jogador da competição, foi a final mais equilibrada entre sul-americanos
e europeus desde que a Fifa adotou o atual formato do Mundial de Clubes.
O Corinthians fez frente ao atual campeão europeu em campo e
o superou por larga vantagem fora dele.
Porque se considerada a diferença técnica dos elencos dos
finalistas, o Chelsea me parece ter um grupo superior neste aspecto. Mas deixa
muito a desejar na gestão e administração de seu futebol.
Abrahmovic com o seu brinquedinho inglês não preza por uma
palavra-chave quando se trata de futebol: continuidade. Nos primeiros
percalços, dispensa treinador. Deu certo ao demitir o Villas Boas, apostou que
teria o mesmo êxito ao mandar embora Di Matteo, mas não foi assim que
funcionou.
O Corinthians, ao contrário, manteve Tite depois da eliminação
para o Tolima na fase preliminar da Libertadores 2011.
De lá pra cá, a trinca: campeão brasileiro, campeão da
Libertadores e, agora, “o título dos títulos", como definiu o presidente
corintiano Mario Gobbi.
Gestão do departamento de futebol, infraestrutura,
marketing, acordos políticos que engrandeceram o Corinthians em tão pouco
tempo. É o clube de maior faturamento no futebol brasileiro.
E pensar que tudo começou naquele dezembro de 2008, quando
os corintianos comemoravam o retorno à Série A com a contratação de Ronaldo, o
Fenômeno.
Alessandro, capitão do Corinthians, ergue o troféu do Mundial de Clubes (Foto: Reuters) |
Sábio amigo que gosta de futeboll
ResponderExcluirQue sirva de exemplo para os outros clubes brasileiros. O São Paulo começou a profissionalização do futebol e o Corinthians mostrou como se faz. Vai ser difícil parar eles agora.
ResponderExcluir