domingo, 5 de agosto de 2007

É líder!


Depois da frustrante eliminação na Libertadores para o Grêmio, no Estádio Olímpico, o São Paulo foi a Porto Alegre e devolveu o placar com um gol relâmpago de Borges, aproveitando falha na linha de impedimento gremista, e com um gol de Diego Tardelli que, ligado na partida, definiu o marcador ao roubar a bola do marcador e chutar rasteiro, no cantinho, sem chance de defesa para o goleiro Saja.

O São Paulo veio com uma estratégia definida para enfrentar o Tricolor Gaúcho: marcar forte e aproveitar os contra-ataques. Para colocá-la em prática, Muricy apostou na volta do 3-5-2, com Richarlyson jogando ao lado de Josué por ter melhor qualidade na marcação se comparado ao bom Hernanes. Para este jogo a melhor opção foi mesmo o camisa 20 sãopaulino, e para o decorrer do campeonato, quando utilizar o sistema com três zagueiros, o treinador do Tricolor não estará cometendo nenhuma injustiça se mantiver Richarlyson no time ou se optar por substituí-lo por Hernanes. Os dois estão dando conta do recado.

A partida do ponto de vista técnico não foi bom – primeiro pela estratégia adotada pelo São Paulo e segundo pela limitação de alguns atletas do Grêmio --, mas os comandados de Muricy cumpriram à risca aquilo que lhes foi determinado. Foi uma grande atuação coletiva, com todos os atletas do São Paulo se dedicando muito e posicionando-se muito bem.

A defesa do São Paulo foi soberana com o trio Alex Silva, Breno e Miranda. Logicamente houve erros e alguns momentos de indecisão entre os ótimos defensores do Tricolor, mas no geral foram absolutos na partida. A sorte e o goleiro Rogério Ceni também contribuíram para que o São Paulo não saísse vazado no Olímpico.

Alguns irão criticar o baixo número de finalizações. Realmente este não foi um fim de noite feliz nos chutes em gol, porém não se pode afirmar que o São Paulo não chegou a incomodar a defesa gremista. Não só incomodou, como criou oportunidades anuladas pela linha de impedimento gremista, que neste jogo falhou uma única vez, resultando no gol de Borges, e pelo auxiliar do árbitro que falhou pelo menos uma vez ao assinalar posição irregular do ataque sãopaulino com o volante Josué.

Não se deve esquecer também de outro aspecto que até então era alvo de críticas daqueles que pedem a cabeça de Muricy: o ataque. Hoje o São Paulo ostenta a marca de 20 gols marcados e apenas sete sofridos, resultando num saldo de 13 gols. Bastou um pouco de tempo, paciência – e profissionalismo -- do presidente Juvenal Juvêncio para Muricy Ramalho cumprir a sua segunda missão durante as semanas de trabalho e reorganizar o setor ofensivo.

Sãopaulinos de todo o Mundo: É LÍDER!

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