Depois da frustrante eliminação na Libertadores para o
Grêmio, no Estádio Olímpico, o São Paulo foi a Porto Alegre e devolveu o placar
com um gol relâmpago de Borges, aproveitando falha na linha de impedimento
gremista, e com um gol de Diego Tardelli que, ligado na partida, definiu o
marcador ao roubar a bola do marcador e chutar rasteiro, no cantinho, sem
chance de defesa para o goleiro Saja.
O São Paulo veio com uma estratégia definida para enfrentar
o Tricolor Gaúcho: marcar forte e aproveitar os contra-ataques. Para colocá-la
em prática, Muricy apostou na volta do 3-5-2, com Richarlyson jogando ao lado
de Josué por ter melhor qualidade na marcação se comparado ao bom Hernanes.
Para este jogo a melhor opção foi mesmo o camisa 20 sãopaulino, e para o
decorrer do campeonato, quando utilizar o sistema com três zagueiros, o
treinador do Tricolor não estará cometendo nenhuma injustiça se mantiver
Richarlyson no time ou se optar por substituí-lo por Hernanes. Os dois estão
dando conta do recado.
A partida do ponto de vista técnico não foi bom – primeiro
pela estratégia adotada pelo São Paulo e segundo pela limitação de alguns
atletas do Grêmio --, mas os comandados de Muricy cumpriram à risca aquilo que
lhes foi determinado. Foi uma grande atuação coletiva, com todos os atletas do
São Paulo se dedicando muito e posicionando-se muito bem.
A defesa do São Paulo foi soberana com o trio Alex Silva,
Breno e Miranda. Logicamente houve erros e alguns momentos de indecisão entre
os ótimos defensores do Tricolor, mas no geral foram absolutos na partida. A
sorte e o goleiro Rogério Ceni também contribuíram para que o São Paulo não
saísse vazado no Olímpico.
Alguns irão criticar o baixo número de finalizações.
Realmente este não foi um fim de noite feliz nos chutes em gol, porém não se
pode afirmar que o São Paulo não chegou a incomodar a defesa gremista. Não só
incomodou, como criou oportunidades anuladas pela linha de impedimento
gremista, que neste jogo falhou uma única vez, resultando no gol de Borges, e
pelo auxiliar do árbitro que falhou pelo menos uma vez ao assinalar posição
irregular do ataque sãopaulino com o volante Josué.
Não se deve esquecer também de outro aspecto que até então
era alvo de críticas daqueles que pedem a cabeça de Muricy: o ataque. Hoje o
São Paulo ostenta a marca de 20 gols marcados e apenas sete sofridos,
resultando num saldo de 13 gols. Bastou um pouco de tempo, paciência – e
profissionalismo -- do presidente Juvenal Juvêncio para Muricy Ramalho cumprir
a sua segunda missão durante as semanas de trabalho e reorganizar o setor
ofensivo.
Sãopaulinos de todo o Mundo: É LÍDER!
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